JOGO 5: França VS Austrália
Primeira Fase
Jogo 5 - Grupo C
16 de Junho de 2018 - 11h00 GMT+1
Arena Kazan, Kazan, Rússia
Assistência : 41.279 Espetadores
2-1
França Austrália
- Antoine Griezmann (58') GP - Jedinak (62') GP
- Behich (81') AG
- Behich (81') AG
Ao intervalo : FRA 0-0 AUS
Arbitragem : Andrés Cunha (Uruguai)
Assistentes : Nicolás Taran (Uruguai) e Maurício Espinosa (Uruguai)
4º Árbitro : Julio Bascuñan (Chile)
VAR: Mauro Vigliani (Argentina)
VAR Assistentes: Hernán Maidana (Argentina), Tiago Martins (Portugal) e Jair Marrufo (México)
Onzes Iniciais:
FRA: Hugo Lloris; Benjamin Pavard, Raphaël Varane, Samuel Umtiti e Lucas Hernández; Paul Pogba, Kanté e Tulisso; Moussa Dembelé, Kylian Mbappé e Antoine Griezmann - 4x3x3
Selecionador: Didier Deschamps (FRA)
AUS: Ryan; Risdon, Milligan, Sainsbury e Behich; Jedinak e Mooy; Leckie, Kruse e Rogic; Nabbout - 4x2x3x1
Selecionador - Bert van Marwijk (NED)
Fonte: FIFA.com
Substituições:
FRA: Griezmann por Giroud (70'), Dembelé por Fékir (70') e Tolisso por Matuidi (78')
AUS: Nabbout por Juric (64'), Rogic por Irvine (72') e Kruse por Arzani (84')
Podes ver todas as estatísticas do jogo aqui.
E eis que depois do brilhante jogo em Sochi, estamos de malas aviadas para a capital do Tataristão, Kazan, na sua magnífica Arena, palco da Taça das Confederações em 2017. E é nesta cidade, caracterizada pela sua Mesquita Azul, que também os Bleus, vice-campeões europeus, dão início ao seu caminho, que esperam que seja de glória, como candidatos assumidos á conquista do Mundial da Rússia. Didier Deschamps tem um rol de jogadores talentosos à sua disposição, basta falar em Pogba, Griezmann e Mbappé, que se tornou o jogador mais jovem de sempre a jogar em Mundiais pela Seleção de França. Este foi o primeiro jogo em que o VAR deixou a sua marca, ao decidir um penálti para a seleção gaulesa. Mas já lá vamos.
Adeptos franceses e australianos coexistiram no exterior do Arena Kazan. Fotos FIFA.com
Pela frente, tinham a seleção da Austrália, com Tim Cahill no banco, a voz da experiência em final de carreira, uma seleção muito jovem com algumas promessas, e claro, Bert van Marwijk, o experiente selecionador de nacionalidade holandesa que tem como trunfos do seu currículo, o facto de ter levado a Holanda à final do Campeonato do Mundo FIFA 2010, caindo frente à Espanha, e quatro anos depois a um terceiro lugar no Brasil, derrotando a seleção da casa por 3-1.
Com uma França com grande talento individual mas sem grande identidade coletiva, a primeira parte foi carregada de desacertos por parte dos Bleus, permitindo uma organização defensiva muito boa dos Socceroos e que através da velocidade de Jedinak, conseguissem chegar à área adversária, e surpreender. E foi isso exatamente que os australianos conseguiram durante toda a primeira parte. Mais que o que seria normal, Hugo Lloris foi chamado a intervir no jogo imensas vezes, sendo a mais perigosa aos 17' , em resposta a um cabeceamento de Mooy. Mostrando enorme desorganização atacante, a França não conseguia criar perigo, tendo os centrais australianos sabido anular Griezmann e Mbappé durante grande parte do encontro. A França rematava mais , mas não conseguia abrir o marcador.
Hugo Lloris em mais uma estirada , perante o olhar de Sainsbury. Foto FIFA.com/Getty Images
A segunda parte começa com uma entrada imprudente de Risdom sobre Griezmann na área australiana, mas que o árbitro Andrés Cunha não assinala. Mais tarde solicitado pelo VAR, decide voltar atrás e apontar para a marca dos 11 metros, naquela que foi a primeira decisão do videoárbitro num jogo do Campeonato do Mundo FIFA. Na marca dos 11 metros, Antoine Griezmann , estrela maior da seleção gaulesa, bate Matt Ryan e faz o primeiro golo.
Griezmann é rodeado pelos companheiros após o golo de penálti à Austrália. Foto FIFA.com
4 minutos depois, Samuel Umtiti confunde futebol com voleibol e jogou a bola com a mão. Andrés Cunha volta a apontar para a marca de penálti, que Jedinak não perdoa , frente a Hugo Lloris. Estava feito um surpreendente empate entre um dos outsiders da competição, e um dos favoritos à vitória final, algo que à data da entrada desta reportagem, parece ser a regra entre os crónicos candidatos!
Jedinak (15), barbudo e raçudo, celebra o golo da Austrália que dava o empate frente à França. Foto FIFA.com/Getty Images
Mesmo com a desorganização coletiva da França a continuar a agudizar-se, os australianos ganharam alma. Só que aos 81', com um remate fortuito, Pogba desfere um remate que toca em Behich antes de passar por cima de Ryan e bater no interior da trave. O perímetro da bola ultrapassou a linha de golo e França acaba por se salvar graças também à tecnologia da Linha de Golo. França salva se assim de uma luta de aflitos, e assume mano a mano com a Dinamarca , que viria a jogar mais tarde, a liderança do grupo C. Quanto à Austrália, é uma seleção para levar a sério, muito melhor que em 2014, onde já tinha dado boas indicações, em 2018 tenta chegar pelo menos à segunda fase.
Rumo a Luzhniki! Em breve mais fichas de jogos!!
AUS: Nabbout por Juric (64'), Rogic por Irvine (72') e Kruse por Arzani (84')
Podes ver todas as estatísticas do jogo aqui.
E eis que depois do brilhante jogo em Sochi, estamos de malas aviadas para a capital do Tataristão, Kazan, na sua magnífica Arena, palco da Taça das Confederações em 2017. E é nesta cidade, caracterizada pela sua Mesquita Azul, que também os Bleus, vice-campeões europeus, dão início ao seu caminho, que esperam que seja de glória, como candidatos assumidos á conquista do Mundial da Rússia. Didier Deschamps tem um rol de jogadores talentosos à sua disposição, basta falar em Pogba, Griezmann e Mbappé, que se tornou o jogador mais jovem de sempre a jogar em Mundiais pela Seleção de França. Este foi o primeiro jogo em que o VAR deixou a sua marca, ao decidir um penálti para a seleção gaulesa. Mas já lá vamos.
Adeptos franceses e australianos coexistiram no exterior do Arena Kazan. Fotos FIFA.com
Pela frente, tinham a seleção da Austrália, com Tim Cahill no banco, a voz da experiência em final de carreira, uma seleção muito jovem com algumas promessas, e claro, Bert van Marwijk, o experiente selecionador de nacionalidade holandesa que tem como trunfos do seu currículo, o facto de ter levado a Holanda à final do Campeonato do Mundo FIFA 2010, caindo frente à Espanha, e quatro anos depois a um terceiro lugar no Brasil, derrotando a seleção da casa por 3-1.
Com uma França com grande talento individual mas sem grande identidade coletiva, a primeira parte foi carregada de desacertos por parte dos Bleus, permitindo uma organização defensiva muito boa dos Socceroos e que através da velocidade de Jedinak, conseguissem chegar à área adversária, e surpreender. E foi isso exatamente que os australianos conseguiram durante toda a primeira parte. Mais que o que seria normal, Hugo Lloris foi chamado a intervir no jogo imensas vezes, sendo a mais perigosa aos 17' , em resposta a um cabeceamento de Mooy. Mostrando enorme desorganização atacante, a França não conseguia criar perigo, tendo os centrais australianos sabido anular Griezmann e Mbappé durante grande parte do encontro. A França rematava mais , mas não conseguia abrir o marcador.
Hugo Lloris em mais uma estirada , perante o olhar de Sainsbury. Foto FIFA.com/Getty Images
A segunda parte começa com uma entrada imprudente de Risdom sobre Griezmann na área australiana, mas que o árbitro Andrés Cunha não assinala. Mais tarde solicitado pelo VAR, decide voltar atrás e apontar para a marca dos 11 metros, naquela que foi a primeira decisão do videoárbitro num jogo do Campeonato do Mundo FIFA. Na marca dos 11 metros, Antoine Griezmann , estrela maior da seleção gaulesa, bate Matt Ryan e faz o primeiro golo.
Griezmann é rodeado pelos companheiros após o golo de penálti à Austrália. Foto FIFA.com
4 minutos depois, Samuel Umtiti confunde futebol com voleibol e jogou a bola com a mão. Andrés Cunha volta a apontar para a marca de penálti, que Jedinak não perdoa , frente a Hugo Lloris. Estava feito um surpreendente empate entre um dos outsiders da competição, e um dos favoritos à vitória final, algo que à data da entrada desta reportagem, parece ser a regra entre os crónicos candidatos!
Jedinak (15), barbudo e raçudo, celebra o golo da Austrália que dava o empate frente à França. Foto FIFA.com/Getty Images
Mesmo com a desorganização coletiva da França a continuar a agudizar-se, os australianos ganharam alma. Só que aos 81', com um remate fortuito, Pogba desfere um remate que toca em Behich antes de passar por cima de Ryan e bater no interior da trave. O perímetro da bola ultrapassou a linha de golo e França acaba por se salvar graças também à tecnologia da Linha de Golo. França salva se assim de uma luta de aflitos, e assume mano a mano com a Dinamarca , que viria a jogar mais tarde, a liderança do grupo C. Quanto à Austrália, é uma seleção para levar a sério, muito melhor que em 2014, onde já tinha dado boas indicações, em 2018 tenta chegar pelo menos à segunda fase.
Rumo a Luzhniki! Em breve mais fichas de jogos!!
Comentários
Enviar um comentário