JOGO 2 : Egito VS Uruguai
Primeira Fase
Jogo 2 - Grupo A
15 de Junho de 2018 - 13h00 GMT+1
Arena Ekaterinburg, Ekaterinburg, Rússia
Assistência : 27.015 Espetadores
0-1
Egito Uruguai
- José María Giménez (89')
Ao intervalo : EGY 0-0 URU
Arbitragem : Björn Kuipers (Holanda)
Assistentes : Sander van Roekel (Holanda) e Erwin Zeinstra (Holanda)
4º Árbitro : Milorad Mazic (Sérvia)
VAR: Danny Makkelie (Holanda)
VAR Assistentes: Pawel Gil (Polónia), Cyril Gringore (França) e Clément Turpin (França)
Onzes Iniciais:
EGY : Mohammed El-Shenawy (GR); Ahmed Fathi (DD), Ali Gabr (DC), Ahmed Hegazy (DC) e Mohamed Abdelshafy (DE); Tarek Hamed (MCD) e Mohamed Elneny (MCE); Amr Warda (MOD), Mahmoud Trezeguet (MOE); Abdalla Sahid (MOC) e Marwan Mohsen (PL) - 4x2x3x1
Selecionador: Héctor Cúper (ARG)
URU: Fernando Muslera (GR); Guillermo Varela (DD), José María Giménez (DC), Diego Godín (DC) e Martín Cáceres (DE); Matías Vecino (MCD) e Rodrigo Betancur (MCE); Nahitan Nández (MOD), Giorgian De Arrascaeta (MOE); Edinson Cavani (AvR) e Luis Suárez (PL) - 4x4x2
Selecionador - Óscar Tabárez (URU)
Fonte: FIFA.com
Substituições:
EGY: Tarek Hamed por Sam Morsy (50') , Marwah Mohsen por Kahraba (63') e Amr Warda por Ramadan Sobhy (82')
URU: Nández por Carlos Sánchez (58'), Giorgian De Arrascaeta por Cristian Rodríguez (59') e Matías Vecino por Lucas Torreira (87')
Podes ver todas as estatísticas do jogo aqui.
URU: Nández por Carlos Sánchez (58'), Giorgian De Arrascaeta por Cristian Rodríguez (59') e Matías Vecino por Lucas Torreira (87')
Podes ver todas as estatísticas do jogo aqui.
No segundo jogo do Grupo A, os Faraós voltaram 28 anos depois do Itália 90. Para mim, que nasci em 1991, é a primeira vez que vejo esta seleção jogar num Campeonato do Mundo. Brilhantes vencedores da zona africana de qualificação, e com um jogador que é o Rei perante todos os outros, Mohammed Salah, enfrentam o Uruguai, 3º classificado do torneio anterior disputado no Brasil, e que conta com dois dos melhores avançados do Mundo: Suárez e Cavani, mas também uma pequena constelação de estrelas que despontam em alguns dos melhores clubes do Mundo, como Giménez, Betancur, Martín Cáceres, e muitos outros.
No Arena Ekaterinburg, cidade mais remota das onze que compõem os palcos do Mundial 2018 e que faz a fronteira entre a Europa e a Ásia, o Egito, sem Salah, obrigou a que Héctor Cúper abordasse este jogo de uma forma mais conservadora, utilizando Mohsen e Trezeguet, com um meio campo ofensivo mais denso que o habitual 4x4x2. Apresentou também Mohammed El-Shenawy, o guarda-redes mais velho de sempre a participar num Campeonato do Mundo, com 43 anos!! Já Óscar Tabárez, com o seu lote de 23 jogadores praticamente na máxima força, utilizou o seu habitual 4-4-2, com Rodrigo Betancur e Matías Vecino a dar sangue aos dois touros no ataque, Cavani do PSG e Suárez do Barcelona.
As equipas perfilam para os hinos nacionais, no Arena Ekaterinburg. Foto: FIFA.com / Getty Images
As equipas perfilam para os hinos nacionais, no Arena Ekaterinburg. Foto: FIFA.com / Getty Images
Marwah (9) e Godín (3) lutam pela posse da bola. Foto: FIFA.com / Getty Images
O Uruguai começou bem o jogo, com muita intensidade, muita posse, obrigando o Egito a adicionais tarefas defensivas para manter a bola longe do seu meio-campo, mas especialmente de Cavani e de Suárez, tarefa que foi sendo bem conseguida por parte dos egípcios durante toda a primeira parte. Sólidos a defender, e a contar com a experiência de El Shenawy, o guarda-redes foi pouco mais que um espetador durante os primeiros 45 minutos. Algo que iria mudar na segunda parte, por completo.
Mohamed Salah, o melhor jogador africano da atualidade, ficou no banco de suplentes em dia de aniversário. Foto: FIFA.com / Getty Images
Se ao Egito, a falta de soluções atacantes não permitia momentos de grande espetáculo, a defesa provou porque é que era uma das menos batidas de todas as finalistas na Rússia. Do lado do Egito há a destacar em termos atacantes um pontapé de bicicleta de Amr Warda, que não trouxe perigo à baliza de Fernando Muslera.
Aos 49', o Uruguai dá o primeiro sinal de perigo verdadeiro em todo o jogo quando Suárez aproveita um passe por alto de Cavani, e surge na cara de El Shenawy, que sai corajosamente ao remate cruzado do ponta-de-lança do Barcelona. Tabárez muda de uma assentada os dois extremos e o Uruguai carrega mais no ataque. O veterano havia de ser novamente imperial entre os postes aos 73', quando Suárez, novamente a serviço de Cavani volta a surgir no um-para-um, segurando a bola a seus pés.
Mohammed El Shanawy (23) defende mais um dos remates de Luís Suárez, num dia para esquecer do avançado do Barcelona. Foto REX / Shutterstock
Nem Suárez, nem Cavani, nem Betancur, nem Godín. Uma defesa após outra, todas as bolas encontravam em El Shanawy uma parede difícil de transpôr. A FIFA atribuiu ao guarda-redes egípcio o prémio de melhor em campo, apesar da derrota, justamente por este rol de grandes defesas que executou, frente a uma avalanche ofensiva do Uruguai que se mostrou demasiado perdulário para uma equipa que costuma chegar longe na competição. El Shanawy é imperial em dois momentos cruciais: Num remate em vólei de Edinson Cavani aos 83', em que os 7,32m da baliza pareciam pequenos demais para o avançado uruguaio, dado o voo do egípcio. Aos 88', Cavani de livre, volta a ameaçar a baliza egípcia, mas primeiro El Shanawy e depois o poste, negam o golo ao avançado do PSG.
El Shenawy, 43 anos, imperial entre os postes em Ekaterinburg. Foto AFP / Getty Images
Infelizmente, para El Shenawy e os pupilos de Héctor Cúper, o último minuto de jogo foi fatal. A um pontapé livre de Carlos Sánchez, José Maria Giménez respondeu com uma potente cabeçada e fez o único golo dos americanos no jogo, vencendo assim de maneira dramática (e quanto a mim, injusta), quando o empate seria um resultado mais do que justo. Vitória muito suada do Uruguai, que pode (e deve) fazer muito melhor nos próximos jogos, caso queira ir longe na competição. Já do lado do Egito, e com a provável recuperação de Salah, espera-se uma melhoria geral em termos atacantes, e bons ventos vindos do Nilo!
José María Giménez responde ao livre de Carlos Sánchez e inaugura o marcador aos 89'. Foto: FIFA.com / Getty Images
Vê o resumo em vídeo deste jogo aqui!
Após este resultado, o Grupo A é liderado pela Rússia, que venceu a Arábia Saudita por 5-0 e encontra-se confortável com 3 pontos. Em segundo o Uruguai, também com 3 pontos. Seguem-se o Egito que pode como foi dito na antevisão, perfeitamente surpreender, face ao pobre nível exibicional uruguaio. Já a Arábia Saudita, débil seleção, espera-lhe mais um teste difícil com o Uruguai. Salah e companhia irão defrontar a Rússia, o anfitrião da prova, que vem galvanizado depois da gorda vitória no jogo inaugural da competição.
A seguir, a análise aos dois jogos do Grupo B. Não percam!
Mohamed Salah, o melhor jogador africano da atualidade, ficou no banco de suplentes em dia de aniversário. Foto: FIFA.com / Getty Images
Se ao Egito, a falta de soluções atacantes não permitia momentos de grande espetáculo, a defesa provou porque é que era uma das menos batidas de todas as finalistas na Rússia. Do lado do Egito há a destacar em termos atacantes um pontapé de bicicleta de Amr Warda, que não trouxe perigo à baliza de Fernando Muslera.
Aos 49', o Uruguai dá o primeiro sinal de perigo verdadeiro em todo o jogo quando Suárez aproveita um passe por alto de Cavani, e surge na cara de El Shenawy, que sai corajosamente ao remate cruzado do ponta-de-lança do Barcelona. Tabárez muda de uma assentada os dois extremos e o Uruguai carrega mais no ataque. O veterano havia de ser novamente imperial entre os postes aos 73', quando Suárez, novamente a serviço de Cavani volta a surgir no um-para-um, segurando a bola a seus pés.
Mohammed El Shanawy (23) defende mais um dos remates de Luís Suárez, num dia para esquecer do avançado do Barcelona. Foto REX / Shutterstock
Nem Suárez, nem Cavani, nem Betancur, nem Godín. Uma defesa após outra, todas as bolas encontravam em El Shanawy uma parede difícil de transpôr. A FIFA atribuiu ao guarda-redes egípcio o prémio de melhor em campo, apesar da derrota, justamente por este rol de grandes defesas que executou, frente a uma avalanche ofensiva do Uruguai que se mostrou demasiado perdulário para uma equipa que costuma chegar longe na competição. El Shanawy é imperial em dois momentos cruciais: Num remate em vólei de Edinson Cavani aos 83', em que os 7,32m da baliza pareciam pequenos demais para o avançado uruguaio, dado o voo do egípcio. Aos 88', Cavani de livre, volta a ameaçar a baliza egípcia, mas primeiro El Shanawy e depois o poste, negam o golo ao avançado do PSG.
El Shenawy, 43 anos, imperial entre os postes em Ekaterinburg. Foto AFP / Getty Images
Infelizmente, para El Shenawy e os pupilos de Héctor Cúper, o último minuto de jogo foi fatal. A um pontapé livre de Carlos Sánchez, José Maria Giménez respondeu com uma potente cabeçada e fez o único golo dos americanos no jogo, vencendo assim de maneira dramática (e quanto a mim, injusta), quando o empate seria um resultado mais do que justo. Vitória muito suada do Uruguai, que pode (e deve) fazer muito melhor nos próximos jogos, caso queira ir longe na competição. Já do lado do Egito, e com a provável recuperação de Salah, espera-se uma melhoria geral em termos atacantes, e bons ventos vindos do Nilo!
José María Giménez responde ao livre de Carlos Sánchez e inaugura o marcador aos 89'. Foto: FIFA.com / Getty Images
Vê o resumo em vídeo deste jogo aqui!
Após este resultado, o Grupo A é liderado pela Rússia, que venceu a Arábia Saudita por 5-0 e encontra-se confortável com 3 pontos. Em segundo o Uruguai, também com 3 pontos. Seguem-se o Egito que pode como foi dito na antevisão, perfeitamente surpreender, face ao pobre nível exibicional uruguaio. Já a Arábia Saudita, débil seleção, espera-lhe mais um teste difícil com o Uruguai. Salah e companhia irão defrontar a Rússia, o anfitrião da prova, que vem galvanizado depois da gorda vitória no jogo inaugural da competição.
A seguir, a análise aos dois jogos do Grupo B. Não percam!
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